Em um mundo dominado por ferramentas automatizadas e soluções prontas, Soma defende a importância de reconectar o designer com o pensamento manual e analógico. A proposta não se trata de abandonar a tecnologia, mas de utilizá-la de forma mais consciente e estratégica. O método estimula a prática de atividades que antecedem o uso da máquina, como o esboço manual, o brainstorming livre e o desenvolvimento de conceitos de forma mais espontânea.
Para ele, o design se fortalece quando o profissional exercita a criatividade antes de abrir um software. Isso permite que as ideias sejam mais autênticas, menos automatizadas e, principalmente, mais humanas. Soma acredita que o design, antes de ser digital, precisa ser conceitual e emocional, pois a tecnologia só executa o que a mente humana já criou.
A essência do método de Alexandre Soma está baseada em três pilares fundamentais:
1. Desconectar para ConectarA ideia aqui é reduzir a dependência das telas e softwares no início do processo criativo. Ao invés de começar o trabalho no Illustrator, Photoshop ou outras ferramentas digitais, o designer deve se permitir explorar livremente o conceito no papel, com rabiscos e desenhos simples. Esse processo de "desconexão digital" ajuda a evitar soluções padronizadas que surgem a partir de templates e presets automáticos.
2. Pensamento Crítico e ReflexivoA abordagem de Soma incentiva o designer a questionar o propósito do design antes de partir para a execução. Quais emoções quero despertar? Como essa peça se diferencia de outras já existentes? Qual é o conceito por trás disso? Essa reflexão é muitas vezes deixada de lado no frenesi dos prazos curtos, mas a metodologia propõe um olhar mais profundo, levando o profissional a construir um projeto com alma.
3. Respeitar o Processo, não o Produto FinalNa lógica de Soma, o processo criativo não é um meio para atingir o fim, mas uma etapa essencial e autônoma. O erro, o acaso e a experimentação são elementos fundamentais no design. Muitas vezes, ideias que parecem "descartáveis" no início podem se transformar em soluções incríveis mais adiante. Por isso, o método valoriza o processo e incentiva o designer a ter menos pressa e mais paciência, confiando em suas próprias habilidades.
A metodologia de Alexandre Soma não é apenas uma teoria bonita no papel. Sua prática tem impactado o mercado de design de forma significativa. Profissionais que aplicam essa abordagem se destacam por apresentarem portfólios mais autorais, criativos e impactantes. Muitas agências e estúdios de criação têm valorizado designers que demonstram domínio do conceito, não apenas da técnica.
Essa prática também tem repercussões positivas no bem-estar dos próprios designers. Ao reduzir a dependência de máquinas e softwares, a ansiedade por produtividade constante é diminuída. Soma sugere um caminho mais humano, onde o designer resgata o prazer de criar.
Exemplos de Aplicação do Método
Criação de Identidades Visuais: Ao aplicar a metodologia, designers começam o desenvolvimento de logos no papel, com esboços rápidos e livres. Isso permite soluções mais originais, sem o “efeito de template” que muitos softwares de design sugerem.
Ilustração e Direção de Arte: Ao invés de partir diretamente para as ferramentas digitais, artistas são incentivados a fazer colagens, estudos de cor e formas com materiais físicos. Essa prática gera composições únicas e com um aspecto visual mais orgânico.
Design de Produto: Na área de design de produto, o método é um convite para o protótipo físico. Muitos profissionais estão retornando ao uso de argila, papelão e outros materiais para criar modelos antes de usar programas de modelagem 3D.
Em tempos de inteligência artificial generativa, onde ferramentas como DALL-E, Midjourney e ChatGPT produzem imagens e textos automaticamente, o método de Alexandre Soma surge como um antídoto contra a padronização. A IA é poderosa, mas não substitui o pensamento humano. Assim, Soma propõe que, ao focar no processo criativo antes de usar a tecnologia, o designer consegue criar trabalhos mais originais, emocionais e marcantes.
Em resumo, a metodologia de Alexandre Soma é uma chamada à ação para resgatar o papel do humano no design. Num mundo onde a máquina faz tudo por nós, quem se destaca é quem cria o que a máquina não consegue replicar: o único, o raro, o imperfeito
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