Crítica

Mentes extraordinárias | Um road movie embalado por filosofias

Wallace A. Vivas
Mentes extraordinárias é o cinema contemporâneo que se apoia mais no choque das imagens do que no peso das palavras.
Alexandre Jollien e Bernard Campan
Os filmes road movies (filmes de estrada), sempre cativaram o público com suas histórias desde que surgiram no cinema americano na década de 1968. Filmes como: “Thelma & Louise (1991)”, “Pequena Miss Sunshine (2006)”, e o ganhador do Oscar de 2018 “Green Book: O Guia."

Esse tipo de filme sempre nos contaram histórias marcantes de personagens também marcantes, e sempre usando os três elementos principais desse gênero cinematográfico, a estrada, o veículo e uma jornada, comumente interpretada como uma jornada para os personagens
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Mesmo que os filmes road movies sejam bem característicos em histórias americanas, é inegável não aceitar como esse gênero vem tendo cada vez mais sucesso pelo mundo, é claro, não são somente os americanos que possuem carros e uma história pra contar ao longo de uma viagem.

Um bom exemplo disso é o recente lançamento de ‘Mentes Extraordinárias', filme francês dirigido por Alexandre Jollien e Bernard Campan, que estreou na data de hoje (19) nos cinemas brasileiros. 
Alexandre Jollien e Bernard Campan
"Mentes Extraordinárias" é a história de um encontro entre dois indivíduos que tiveram que enfrentar o olhar de outros durante toda a vida, cada um em níveis muito diferentes, é claro.
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Louis (Bernard Campan) é um agente funerário, que não é propriamente uma profissão para a qual se tenha vocação desde criança (como diz Campan no filme), e Igor (Alexandre Jollien), deficiente físico desde o nascimento e apaixonado por filosofia. Esta dupla improvisada vai se encontrar por acaso fazendo uma viagem jubilosa juntos a bordo de um carro funerário, entre Lausanne e o sul da França.
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O filme é engraçado, terno, comovente e louco de precisão, esta viagem é como uma viagem para a felicidade cheia de pensamentos ideológicos positivos, mas sem ser pesado ou dar lições. Um longa-metragem que nos convida a não morrer prematuramente dentro de nós mesmos. Sendo apenas humano, sem complacência, e sem se afundar no patológico. Um tipo de filme típico que gostaríamos de ver com mais frequência em tempos difíceis, pois inspira simpatia e bons sentimentos.
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