ARTE E CRIATIVIDADE

A origem das histórias
em quadrinhos

Lucas Dalt Morero
Ao pensarmos em quadrinhos, a sensação é de que eles sempre estiveram por aí desde que nos conhecemos por gente, não é mesmo?
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Além disso, você sabia que muitas adaptações de filmes e seriados tiveram origem das histórias em quadrinhos, e não dos livros?

 E acredite, elas existem já faz um certo tempo. E hoje, são inúmeros exemplares existentes, dos mais variados gêneros e estilos. Então, se você ficou curioso para saber mais sobre essa origem das histórias em quadrinhos, veja mais a seguir!

O primeiro registro de origem das histórias em quadrinhos

A data é de 1894 e a história se chama “The Yellow Kid”. Publicada primeiramente na revista “Truth”, o enredo se trata das aventuras e traquinagens de um garotinho pelos guetos da cidade de Nova York. Tal personagem tem como característica marcante a larga e amarela camisola que usa como sua vestimenta, e também suas gírias e vocabulário bem coloquial. Logo, as histórias de “The Yellow Kid” traziam à tona questões sobre o consumismo social, racismo e outras problemáticas da cidade grande. 
“The Yellow Kid” é o primeiro registro oficial do que é de fato classificado como história em quadrinhos, porém antes dela já haviam muitos manifestos de artistas que trazem muitos traços e elementos dos quadrinhos. E que, até mesmo, foram responsáveis por influenciar toda a composição dos quadrinhos como os conhecemos hoje.

E como podemos classificar uma história em quadrinhos?

Antes de tudo, existem alguns recursos fundamentais para que uma história seja classificada como uma história em quadrinhos. Nem precisamos dizer que um deles são os próprios quadrinhos, é lógico. Mas fora essa estrutura básica, existe toda uma composição dessa linguagem. 
 Com isso, é comum a presença de onomatopeias no meio da história, e não apenas balões de falas. E é claro que os recursos das imagens são outro ponto fundamental que também contam muito por si só, complementando todos os textos de uma história.
interface gimp

Bem, e o que podemos deduzir sobre como aconteceu a origem dessas histórias?

Neste caso, alguns estudiosos têm seus palpites. E eles relacionam tal origem das histórias em quadrinhos com práticas de pinturas rupestres. Sim! As pinturas rupestres costumavam representar histórias e pensamentos por meio de imagens altamente significativas e simbólicas. E a forma como tais histórias eram contadas, por meio de uma estrutura e organização muito semelhantes aos quadrinhos, dizem muito.
Com o passar do tempo, unindo-se à escrita e à mídia da imprensa, revistas e jornais tornaram-se os primeiros meios a reproduzirem essas comunicações em forma de desenhos e palavras – os quadrinhos.

As histórias em quadrinhos como símbolo cultural

Durante os anos 30, depois de passarem primeiramente pelos jornais e depois pelas revistas, foi em 1939 que a primeira história em quadrinhos independente foi oficialmente publicada. É isso mesmo, estamos falando do famoso herói Superman!
 Apesar de bem diferente do que é hoje, o Superman já surgiu como um símbolo de heroísmo e força do bem. E isso ao lado de um forte retrato de valores pregados pelos norte-americanos. 
Interface do inkscape
Com isso, essa origem das histórias em quadrinhos só deu ainda mais forças para que mais e mais histórias fossem surgindo, e cada uma ganhando seu próprio espaço. No Brasil, tivemos clássicos infantis como O Menino Maluquinho e A Turma da Mônica, e hoje em dia muitas mais outras também. Existem quadrinhos ao redor do mundo todo, para todos os gostos e idades.
E culturalmente falando, tais linguagens artísticas são responsáveis por alimentar a indústria do cinema e do audiovisual. X-men, Sandman, Watchmen, Vingadores, V de Vingança, The Boys... São apenas alguns dos muitos exemplos de famosos quadrinhos de grandes editoras como DC Comics e Marvel que foram parar nas telas. Por fim, muitos fãs fiéis e leitores de clássicos quadrinhos hoje acompanham com entusiasmo todas as adaptações de suas obras preferidas reproduzidas por outras formas de arte. 
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